A revolução digital chegou forte ao segmento que responde por 25,5% do PIB brasileiro. A cada ano, tecnologias inovadoras voltadas ao agronegócio, vêm ampliando o leque de soluções e democratizando o acesso às possibilidades digitais. As agritechs ou agtechs estão mudando o patamar e o cenário da produção agrícola e conquistando, cada vez mais, amplos espaços em feiras do setor como a Arena do Conhecimento, na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), e a Arena Agrodigital na Expodireto em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. 

 

E o que são essas agtechs que estão fazendo uma revolução no setor primário? São startups dedicadas a inovar e apresentar soluções disruptivas para questões e problemas ligados à indústria agrícola. As startups agrícolas também chamadas de agtechs, agrotechs ou agritechs. Segundo os consultores Arne Duss e Jonah Kolb, vice-presidentes da Moore & Warner Farm Real Estate, elas são tecnologias individuais ou uma combinação de tecnologias relacionadas aos equipamentos agrícolas, tempo, otimização de sementes, fertilizantes e inputs de colheita, irrigação e sensores remotos (incluindo drones).

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A Associação Brasileira de Startups ABStartups desenvolve anualmente o estudo Mapeamento Agtechs – para criar um banco de dados com a identificação e localização dos fornecedores e das soluções oferecidas O último, realizado em 2021, revelou que:

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• Foram encontradas 299 agtechs ativas.

• 54,1% estão em fase de validação e operação.

• O perfil dos empreendedores ainda é majoritariamente de homens, 84,4%.

• São Paulo é o estado com maior representatividade (27,4%), seguido de Rio Grande do Sul (17,2%) e Paraná (12,7%).

• 72,6% das agtechs atuam dentro da porteira, nesse caso, utilizam tecnologias que auxiliam a produção e gestão agrícola.

• 47,1% delas receberam investimentos

Dando seguimento, na próxima semana, publicaremos sobre os modelos de negócios, aplicabilidade e alguns cases de sucesso. 

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Fonte: Tecnologia e Startups - Relatório de Inteligência - Sebrae SC