Hoje, cerca de 1 milhão de mulheres administra negócios rurais no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Agricultura. As propriedades sob a batuta das gestoras somam 30 milhões de hectares.
Mas elas ainda são minoria: 80% das fazendas são administradas por homens.
As diferenças aparecem também em relação ao salário e ao acesso a financiamento, de acordo com uma pesquisa exclusiva realizada pela Agroligadas, entidade de mulheres do agronegócio, a multinacional Corteva Agriscience, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e o Sicredi.
O levantamento, feito com 408 mulheres que atuam no agronegócio, mostra que 56% das representantes femininas do setor acredita ganhar menos do que os homens.
E um terço afirma ter menos facilidade para obter empréstimos bancários do que seus pares masculinos.
“A mulher costumava ficar escondida e não se achava tão capaz”, diz Geni Caline, presidente da Agroligadas. “O salário é só consequência, mas isso está mudando”.
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📷 Calan Sanderson
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