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EUA: principal importador de café brasileiro


Nos cinco primeiros meses do ano-safra 2019/2020 (de julho a novembro), assim como no ano civil, o Brasil registrou a melhor performance dos últimos cinco anos em termos de volume de café exportado. No período foram embarcados 17 milhões de sacas de café, crescimento de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado.


As exportações de café arábica no período corresponderam a 13,4 milhões de sacas (leve queda de 1,2% em relação à mesma base comparativo de 2018). Já os embarques de café canéfora (conilon) totalizaram 1,9 milhão (crescimento de 9,3%), enquanto que as exportações de solúvel foram de 1,7 milhão (aumento de 1,3%).


Principais destinos


As exportações no ano civil cresceram 20,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dez principais importadores foram: Estados Unidos, que importaram 7,2 milhões de sacas de café (19,2% do total embarcado no período); Alemanha, com 6,2 milhões de sacas importadas (16,5%); Itália, com 3,4 milhões de sacas (9,1%); Japão, com 2,4 milhões de sacas (6,4%); Bélgica, com 2,3 milhões de sacas (6,2%), Turquia, com 1,1 milhão sacas (3%); Federação Russa, com 962 mil sacas (2,6%); Reino Unido, com 883,1 mil sacas (2,4%); México, com 857,5 mil sacas (2,3%); e Canadá, com 813,9 mil sacas (2,2%).


Exceto o Reino Unido, todos os principais países consumidores de café brasileiro registraram, no ano civil, aumento na importação do produto brasileiro, comparando com o mesmo período do ano passado. Em mais um mês, o México apresentou forte relevância, com aumento de 205% nas importações, e já se destaca entre os 10 maiores compradores do café brasileiro. Outros destinos que mais registraram crescimento no consumo de café brasileiro foram os EUA (crescimento de 29,8%), Alemanha (25%) e Turquia (21,7%).


Exportações por continente


Os embarques do café brasileiro por continente também apresentaram crescimento em quase todas as regiões no período acumulado de janeiro a novembro de 2019. As exportações de café para a Europa registraram um aumento de 14,1% (equivalente a 19,4 milhões de sacas). Na América do Norte, o aumento foi de 34,7% (8,9 milhões de sacas); na Ásia, de 13,6% (6,5 milhões de sacas); América do Sul, 8,4% (1,5 milhão de sacas); África, 59,2% (614 mil sacas); e Oceania, 6,7% (359,6 mil sacas).


Também se destaca no período o crescimento para os países produtores, que foi de 47,2% (1,9 milhão de sacas); para o BRICS, 28,3% (1,3 milhões de sacas); Leste Europeu, 17,7% (1,6 milhões de sacas); Oriente Médio, 12,9% (2,2 milhões de sacas); e Países Árabes, 12,1% (1,7 (milhões de sacas).



Diferenciados


O Brasil exportou, no ano civil, 6,9 milhões de sacas de cafés especiais (que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis). O volume representa 18,6% de participação do total de café exportado neste ano até o momento e um crescimento de 23,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a receita cambial foi de US$ 1,1 bilhão no período, representando 23,5% do total de receita gerada pelo Brasil com as exportações no ano civil de 2019.

Os principais destinos de cafés diferenciados foram: EUA, que importaram 1,7 milhão de sacas (24,6% do volume total embarcado no ano civil); Alemanha, com 867,2 mil sacas (12,5% de participação); Japão, com 743,9 mil sacas (10,7%); Itália, com 712,1 mil sacas (10,2%); Bélgica, com 592,7 mil sacas (8,5%); Canadá, com 270,4 mil sacas (3,9%); Reino Unido, com 209,9 mil sacas (3%); Suécia, com 193,9 mil sacas (2,8%); Finlândia, com 153,4 mil sacas (2,2%); e Espanha, com 137,1 mil sacas (2%).


Portos


O Porto de Santos permanece na liderança da maior parte das exportações no ano civil de 2019, com 77,7% do volume total exportado a partir dele (equivalente a 29,1 milhões de sacas). Em segundo lugar estão os portos do Rio de Janeiro, com 12,7% dos embarques (4,8 milhões de sacas).


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